quinta-feira, 18 de março de 2010

Cédulas terão novas caras

O Banco Central (BC) lançou nesta quarta-feira as novas cédulas de real. As notas reformuladas de R$ 50 e R$ 100 começam a circular ainda no primeiro semestre deste ano, segundo informou o Banco Central. As notas de menor valor – de R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20 – serão trocadas gradualmente até 2012. Essa é a segunda série de notas de real lançada pelo governo. A primeira foi em 1994.

“O objetivo é que sejam mais seguras contra falsificação” , disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Justificou que as mudanças foram possíveis pela modernização da Casa da Moeda.

Entre as novidades, as novas cédulas conterão itens de segurança mais sofisticados e layout mais atraente, com destaque para as de R$ 50 e de R$ 100, que terão as atuais figuras de animais na horizontal e em imagem tridimensional. Além disso, as notas passam a ter tamanhos diferentes de acordo com o valor, assim como ocorre com o euro. Dessa forma, a nota de R$ 2 será a menor, e a de R$ 100, a maior.

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles também participou da cerimônia, assim como o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo. As cédulas são assinadas por Mantega e Meirelles.

“O real se tornou uma moeda forte” , disse Mantega. “Além disso, temos que nos preparar para que o real seja uma moeda de curso internacional. Já começa a haver demanda para que seja utilizado fora do Brasil, daí a importância de ser sólida” , completou Mantega.

“A população não precisa ir ao banco para trocar as cédulas. Elas [as atuais e as novas] vão conviver conjuntamente [até que todas sejam recolhidas], disse Meirelles.

Segurança
Elas também terão recursos gráficos mais sofisticados que vão protegê-las de falsificação. Foram mantidos os elementos que já existiam, como a marca dágua, e outros foram redesenhados para facilitar a identificação e dificultar a falsificação.

Em comunicado, o BC afirma que, em mais de 15 anos de existência do Plano Real, não houve nenhuma incidência grave em termos de falsificação de notas que levasse à substituição, contudo, alerta que a popularização das tecnologias digitais faz com que a instituição se antecipe e aja preventivamente com a troca de cédulas.

Segundo o BC, as cédulas de R$ 100 e de R$ 50 demandam maior segurança contra falsificações por serem os valores mais elevados em circulação.

Deficientes visuais
As novas cédulas de real vão atender à demanda dos deficientes visuais e terão tamanhos diferentes e marcas em relevo que facilitam a identificação tátil.

“Já existiam demandas para que houvesse uma forma de os deficientes visuais identificar as cédulas”, disse o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ao fazer o anúncio da nova família do real. (Com informações de Agência Brasil e Valor Online)

segunda-feira, 15 de março de 2010

Formula 1 2010'

A temporada 2010 da Fórmula 1 terá quatro brasileiros no grid de largada. É a primeira vez desde 2001 que o país será representado por tantos pilotos na abertura da temporada.

Rubens Barrichello é quem está há mais tempo na categoria. Felipe Massa volta após o acidente que o deixou de fora da parte final do Mundial de 2009. Já Lucas Di Grassi e Bruno Senna são estreantes, assim como suas equipes, Virgin e Hispania Racing, respectivamente.

As chances de título brasileiro, que não acontece há 19 anos, estão concentradas em Felipe Massa. O piloto da Ferrari está “faminto” por corridas, já que perdeu a reta final da temporada passada por causa de um incidente no GP da Hungria.

Massa, que tem como melhor resultado o segundo lugar de 2008, conta com a vantagem de mais tempo de casa que seu companheiro, o espanhol Fernando Alonso, contratado para o lugar do finlandês Kimi Raikkonen. Além disso, a escuderia italiana foi a que obteve melhores resultados na pré-temporada.

Massa estreou no kart em 1990. Depois, foi campeão da Fórmula Chevrolet, da Fórmula Renault Italiana e Européia e da Fórmula 3000 Euro-Series. Em 2001, fez testes para a Sauber e, no ano seguinte, tornou-se piloto oficial da equipe. Em 2003, virou piloto de testes da Ferrari, mas ainda disputou dois campeonatos pela Sauber antes de se transferir em definitivo para a Ferrari.

Na escuderia italiana, terminou o campeonato na 3ª colocação no primeiro ano e foi vice-campeão em 2008, ao perder o título para o inglês Lewis Hamilton, da McLaren na última curva. Em 2009, sofreu o pior acidente da carreira - no treino do GP da Hungria -, que o impediu de correr nas sete etapas seguintes.

Barrichello definiu rapidamente o que seria seu ano de 2010. Após uma temporada surpreendente pela Brawn, e o terceiro lugar na classificação geral, ele acertou com a Williams com a responsabilidade de desenvolver o novo carro.

Rubinho chega à temporada 2010 com o rótulo de maior veterano do campeonato. O paulistano já somou 607 pontos na carreira, tendo vencido 11 provas e subido ao pódio 68 vezes. Embora não tenha conquistado nenhum título na categoria, Rubinho é o recordista em GPS disputados - 288. Em 2010, ele terá como companheiro o novato alemão Nico Hulkenberg.

Como ocorre com a maioria dos pilotos, Barrichello começou no kart, categoria em que foi pentacampeão brasileiro e paulista. Ele também conquistou o título sul-americano em 1986 e ficou em nono no Campeonato Mundial em 1987.

A estreia de Rubinho na Fórmula 1 foi pela extinta equipe Jordan, em 1993. A primeira prova se deu no GP da África do Sul, no dia 14 de março. Já os primeiros pontos surgiram em outubro do mesmo ano, no Japão. Em 1997, ele se transferiu para a Stewart. Três anos depois, foi para a Ferrari, onde teve Michael Schumacher como companheiro. A passagem pelo time italiano durou seis anos – o piloto ainda conquistou dois vice-campeonatos e nove vitórias. A primeira delas no dia 31 de julho de 2000. Rubinho também correu três anos na Honda e um na Brawn GP.

Bruno Senna esteve em perigo até a semana passada, quando a equipe Hispania apresentou o carro que competirá na temporada 2010. A escuderia não participou dos testes da pré-temporada, e o brasileiro afirmou que entra na pista no Bahrein sem pretensões. Bruno só espera completar a prova.

Bruno foi anunciado como piloto da equipe Campos em outubro de 2009 e a apresentação oficial aconteceu em 10 de novembro de 2009. No mês passado, a equipe foi vendida ao empresário espanhol José Ramón Carabante e passou a se chamar Hispania Racing, ganhando, finalmente, o aval para a disputa do Mundial.

Sobrinho do tricampeão mundial Ayrton Senna, Bruno Senna começou tarde na carreira devido ao acidente que matou seu tio. O brasileiro ficou dez anos fora do automobilismo depois da tragédia em Ímola.

Em 2003, Bruno Senna obteve bons resultados na F-3. No ano seguinte, venceu as cinco primeiras provas na F-3 inglesa e terminou a temporada na terceira colocação. A transferência para a Fórmula GP2 ocorreu em 2007, quando conseguiu uma vitória e três pódios pela equipe Arden Grand Prix. Em 2008, já pela ISport International, ficou em 2º na classificação geral. No final da temporada, testou a Honda, mas Barrichello ficou com a vaga.

Lucas di Grassi, o outro brasileiro do grid de largada, também deve encontrar dificuldade, já que o resultado dos treinos de pré-temporada não foi positivo. Ele acertou com a equipe Virgin Racing em dezembro de 2009 e formará dupla com Timo Glock.

Di Grassi, nascido em 1984, iniciou a carreira no kart, em 1997. Já na temporada de estreia, foi campeão paulista. No ano seguinte, conquistou o título sul-americano. A mudança para os monopostos ocorreu em 2002 e Di Grassi ficou com o vice-campeonato da Fórmula Renault. Em 2003, foi vice-campeão da Fórmula 3 Sul-americana correndo pela Avallone Motorsports. No mesmo ano, o brasileiro também disputou algumas provas da Formula 3 Européia pela equipe Prema.

Pela GP2, o melhor resultado foi em 2007, quando conquistou o vice-campeonato, perdendo o título para seu companheiro de equipe na F-1, Timo Glock. Em 2008, Lucas Di Grassi vira piloto de testes da equipe Renault.

No final do mesmo ano, assim como Bruno Senna, Di Grassi testou o carro da Honda. Mas com o fim da escuderia, continuou na GP2 e terminou a temporada 2009 na 3ª colocação.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Eleições 2010

Presidente
Em 3 de outubro de 2010, os cidadãos brasileiros aptos a votar elegerão o sucessor do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores. Se nenhum dos candidatos receber mais do que a metade dos votos válidos, um segundo turno será realizado em 31 de outubro.[1] De acordo com a Constituição, o presidente é eleito diretamente pelo povo para um mandato de quatro anos, podendo ser reeleito para mais um mandato. Lula não pode mais ser candidato, uma vez que foi eleito em 2002 e reeleito em 2006.[2] Esta será a primeira vez desde o pleito de 1989 em que ele não será candidato à presidência.[3]
Governadores
Os cidadãos de todos os 26 estados brasileiros e do Distrito Federal irão eleger seus governadores em 2010. Assim como na disputa presidencial, se nenhum dos candidatos receber mais da metade dos votos válidos, um segundo turno irá ocorrer no dia 31 de outubro de 2010. De acordo com a constituição, um governador é eleito diretamente para um mandato de quatro anos, com o limite de dois mandatos. Assim sendo, Aécio Neves (Minas Gerais), Blairo Maggi (Mato Grosso), Eduardo Braga (Amazonas), Ivo Cassol (Rondônia), Luiz Henrique da Silveira (Santa Catarina), Marcelo Miranda (Tocantins), Paulo Hartung (Espírito Santo), Roberto Requião (Paraná), Waldez Góes (Amapá), Wilma de Faria (Rio Grande do Norte) e Wellington Dias (Piauí), todos eleitos em 2002 e reeleitos em 2006, não poderão concorrer. Após seu envolvimento num escândalo de corrupção no final de 2009, seguido de sua saída do Democratas, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda também se tornou inelegível, uma vez que a legislação eleitoral requer a filiação partidária dos interessados em concorrer a um cargo eletivo por pelo menos um ano antes da data prevista da eleição.[4]
Parlamento do Mercosul
Pela primeira vez no Brasil, os representantes do país no Parlamento do Mercosul (Parlasul) serão eleitos por sufrágio universal. O país segue os passos do Paraguai, cuja população elegeu seus representantes no Parlasul por voto direto em 2008.
Senado Federal
Cinquenta e quatro das oitenta e uma cadeiras do Senado Federal estarão em disputa em 3 de outubro de 2010. De acordo com a Constituição, os senadores são eleitos diretamente para um mandato de oito anos, sendo permitidas reeleições sucessivas sem limite. Alternadamente, um terço (27) e dois terços (54) dos assentos são colocados em disputa a cada quatro anos. Em 2006, um terço dos assentos foram colocado em disputa e, assim sendo, em 2010 serão dois terços. Como cada estado tem direito a três assentos, em 2010 serão eleitos dois senadores por estado.
Câmara dos Deputados
Todos os 513 assentos da Câmara dos Deputados serão colocados em disputa em 3 de outubro de 2010. De acordo com a Constituição, os deputados federais são eleitos para um mandato de quatro anos, permitidas reeleições sucessivas sem limite. Cada estado tem direito a um número diferente de deputados federais, dependendo de seu número de habitantes.
Assembleias Legislativas
Todos assentos das 26 Assembleias Legislativas (e da Câmara Legislativa do Distrito Federal) serão disputados em 3 de outubro de 2010. De acordo com a Constituição, o legislativo estadual, ao contrário do federal, é um poder unicameral, cujos membros – os deputados estaduais ou distritais (no Distrito Federal) – são eleitos diretamente para um mandato de quatro anos, sem limite de mandatos. O número de deputados varia de acordo com a população do estado.